Embora haja um consenso de que a relação entre exercícios físicos e hábitos alimentares seja fundamental para manter uma vida saudável, dificilmente isso é seguido à risca, principalmente por conta da rotina acelerada e excesso de oferta de alimentos com baixo valor nutritivo.
De acordo com os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), divulgados em 2022, a obesidade grau I afeta 20% da população, enquanto a obesidade grau II atinge 7,7%. Além disso, o sobrepeso atinge atualmente 31% dos brasileiros que participaram desta pesquisa da SISVAN.
Visando identificar as relações entre IMC, hábitos alimentares e nível de atividade física, a equipe de pesquisa da HSPW realizou um estudo com 409 colaboradores de uma empresa de logística no período de março a maio de 2022. Foi observado que 72% da população com obesidade não está em dia com os exercícios físicos, seguido por 60% da população com sobrepeso, 59% da população com peso ideal e 60% da população abaixo do peso. Isso mostra que a falta de atividade física é um problema generalizado, independentemente do peso corporal.
Quando analisada a relação do IMC com hábitos alimentares temos um dado interessante: cerca de 22% da população com obesidade apresenta maus hábitos alimentares, seguido por 32% da população com sobrepeso, 42% da população com peso ideal e 50% da população abaixo do peso. Ou seja, quanto mais alto o IMC desta população, mais se preocupam com a alimentação, indicando certa consciência de que é preciso melhorar os hábitos alimentares. Enquanto isso, quem está com IMC baixo, aparentemente está tendendo a deixar a “rédea frouxa” quando se trata de alimentação saudável.
Sobre isso, a nutricionista Mari Abreu explica:
“Quando estão acima do peso, as pessoas tem maior preocupação com a alimentação justamente porque já estão sentindo os efeitos de ter maus hábitos alimentares. Quando as pessoas estão no seu peso ideal raramente se preocupam em manter uma alimentação saudável, e essa pesquisa mostra o que observamos geralmente em nossas consultas no dia a dia. Mas atenção, isso pode ser perigoso para a saúde, pois mesmo uma pessoa no peso ideal pode estar se alimentando de forma pouco nutritiva e aos poucos pode estar comprometendo a sua qualidade de vida. Independente do IMC, bons hábitos alimentares são sempre necessários, para ter mais saúde, disposição e mesmo longevidade.“
Devemos destacar ainda que mesmo no peso ideal, a falta de atividade física e maus hábitos alimentares são fatores de risco para doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outras. Portanto, é importante que as empresas tenham consciência da importância dos hábitos saudáveis e incentivem a atividade física e a boa alimentação dos seus colaboradores. Essa é a preocupação da HSPW, ajudar as empresas a melhorar o bem-estar físico, mental e financeiro de seus colaboradores. É uma situação ganha-ganha-ganha, com mais bem-estar, o colaborador ganha com qualidade de vida, a empresa ganha com maior produtividade e menor ausência no trabalho por parte de seus colaboradores, e a HSPW ganha a satisfação de fazer parte dessa transformação no ambiente de trabalho e na vida das pessoas.
É possível começar com pequenas mudanças na rotina, como caminhar mais, trocar alimentos processados por frutas e verduras e reduzir o consumo de açúcar e gorduras saturadas. Na HSPW, além de mapear os hábitos alimentares e de atividades físicas, ainda são disponibilizados planos de ação dinâmicos e eficazes para ajudar nesta jornada de melhor qualidade de vida. Entre em contato (clicando aqui) e comece agora mesmo a melhorar a vida de sua empresa e de seus colaboradores.